Doenças Cardiovasculares (DCV) são atualmente a causa mais frequente de mortalidade no mundo, produzindo um sério impacto funcional e emocional na vida de pacientes e familiares. Configuram-se, assim, como um problema complexo e um desafio para a saúde pública. Diante da importância desta questão, diversas áreas do conhecimento se mobilizam para buscar alternativas de prevenção e desenvolver estratégias de tratamento mais eficazes. O objetivo do artigo é apresentar dados epidemiológicos sobre DCV, indicar fatores de risco e de proteção, descrever a Psicocardiologia, área recente e interdisciplinar entre a Psicologia e a Medicina e, por fim, apontar possibilidades de atuação de terapeutas comportamentais nesse contexto clínicos comportamentais podem contribuir na identificação de classes de comportamentos associados às DCV, manipular as variáveis antecendentes à sua emissão e as consequencias que selecionam e mantêm essa condição. Neste contexto, o paciente deve aprender a discriminar os determinantes de seus comportamentos para alterá-los.